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Patrícia Ota, Coaching de Executivos e Carreira fala sobre as emoções básicas.

Emoções como bússola para o nosso crescimento

Saber reconhecer as emoções é uma das primeiras competências para desenvolver achamada Inteligência Emocional. Quando compreendemos o que está acontecendo fica mais fácil direcionar cada emoção ao nosso favor. De acordo com Rodrigo Fonseca, fundador da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional – SBIE – essas são as emoções básicas:

Medo

O medo tem como função nos proteger.

Pode nos atrapalhar, quando nos paralisa diante de uma situação, acreditamos que sentir medo é para os fracos, e quanto mais reprimimos essa emoção, maior ela se torna. Não ter medo nenhum, também pode nos levar a situações de risco.

A dica é ter discernimento, o quanto esse medo é real? O quanto ele está amplificado na minha visão?

Raiva

Principal função é impulsionar mudanças diante de uma situação de invasão de espaço e frustração. Nos atrapalha quando ela nos domina e nos faz falar e fazer coisas que não pretendíamos, quando pensamos que é “feio” sentir raiva, que está ligado a pessoas mal-educadas e agressivas. Se reprimimos, ela se acumula e nos prejudica até fisicamente.

A dica é ter empatia, para olhar a situação por todos os ângulos e compreender a posição de cada pessoa envolvida, e a partir daí construir uma solução.

Tristeza

Vivenciamos diante de uma profunda fragilidade, nos permite refletir e fechar ciclos. Nos prejudica quando pensamos “vai passar”, “não vou ficar triste” e acabamos não olhando para ela em sua totalidade, já que também é difícil. Em excesso pode virar uma depressão, que neste caso precisa de ajuda profissional.

O fato é que precisamos olhar para essa emoção e investigar o que ela nos traz.

Alegria

Responsável por alterações benéficas no cérebro emocional, aumentando a disposição e o entusiasmo. No excesso pode mascarar emoções negativas, dificultando uma visão realista. Também pode nos atrapalhar quando pensamos “cuidado para não comemorar demais e se decepcionar depois” ou “cuidado com a inveja alheia” e deixamos de vivenciar essa emoção.

Aqui cabe o discernimento para um equilíbrio e comemorar os pequenos e grandes momentos de alegria.

Amor

Estado de afetividade ligado as relações sociais e físicas, conexões. Nem sempre aprendemos a demonstrar o amor ou não compreendemos que cada pessoa demonstra o amor de formas diferentes. No livro “As 5 linguagens do amor”, de Gary Chapman, ele fala sobre cada uma delas.

Essa é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida.

Cada emoção nos presenteia com uma mensagem, você tem parado para escutá-la? O importante é vivenciar cada uma dessas emoções na sua totalidade, sem reprimi-las, cuidando sempre da falta e dos excessos para manter o equilíbrio.

Gostaria de saber o próximo passo para desenvolver a Inteligência emocional?

Coragem e Movimento!